
O tornado é uma coluna de ar em rotação acelerada cujo centro apresenta
pressão extremamente baixa. Os tornados são comuns na primavera e no
começo do verão, sobretudo nas grandes planícies americanas.
Embora os meteorologistas possam alertar a população quando as condições
são favoráveis ao aparecimento de tornados, somente agora os estudos
estão avançando na compreensão de suas origens e comportamento. Coletar
dados sobre eles é extremamente difícil, tendem a aparecer e a
desaparecer em uma área antes que os pesquisadores tenham a oportunidade
de se aproximar. Apenas recentemente, com a ajuda do radar Doppler, foi
possível registrar a exata velocidade do vento de um tornado, que nos
mais violentos pode chegar a 450 quilômetros por hora.
Mesmo que todos os detalhes ainda não sejam conhecidos, os
meteorologistas possuem idéias gerais de como o processo começa. Como os
tornados ocorrem mais freqüentemente, mas não sempre, quando estão
presentes tempestades, é lógico supor que as condições necessárias para a
formação das tempestades são também favoráveis para os tornados. Ou
seja, ambientes quentes e úmidos.
Uma nuvem em funil é comumente a observação do início de um tornado. Se
por acaso atingir o solo, ela passa para a próxima fase e é oficialmente
designada como um tornado. As paredes de um tornado não são sempre
visíveis (como as nuvens), mas são freqüentemente definidas pelos
detritos e poeira que sugam até o vórtex.
Quando o funil de um tornado atinge sua largura máxima, algo entre 15
metros e alguns quilômetros, e está perpendicular ao solo, o tornado
passa para sua terceira fase e pode ser chamado de tornado maduro. Um
tornado maduro é um tornado em sua fase mais violenta, destruindo
praticamente tudo em seu caminho.
Há um certo mistério envolvendo a criação e o comportamento dos
tornados. As pesquisas deverão afastar esse mistério, mas a fascinação
por essa poderosa criação da natureza deve permanecer.